terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Preciso estornar à humanidade e lançar em conta, BH, 080110602002; Publicado: BH, 0130902010.

Preciso estornar à humanidade lançar em conta 
De meu débito com a raça humana aqueles vis
Pensamentos que perdi que não consegui
Transformar em palavras tudo o que tinha
De vocabulário era para se ter lançado em
Crédito não foi vivi para dissolver contrato
Até o especialmente feito de seguro marítimo
Personifiquei num vice-versa da estória de
Narrativa infundada uma lenda morta
Faço destas palavras uma imitação inútil de
Língua inglesa que distingue storys de
History se é triste a história que tenho
Que contar pois não sou livre não conheço a
Verdade nada tenho para contar deixei o
Passado me pirar com vontade deixei o tempo
Magoar-me com precisão minha mãe cansou de
Beliscar-me para ver se tomava jeito
Não soube estorcer os ensinamentos dela em meu
Benefício não fui de torcer com força para o
Meu próprio sucesso e vivi a estorcegar em vão
A andar em outra direção ao contrário
De mim da vida da razão nem com forte
Beliscão fui capaz de acordar de torcedela rápida
Violenta nada despertou-me para a arte
A cultura ou a imaginação não será de fato
Qualquer estorcegão que ampliará meu
Angulo de visão não sou o indivíduo que expele
A fragrância do estoraque a resina odorífera usada
Em farmácia extraída da árvore do bem do mal do
Mesmo nome que pertence à família das Estiracáceas
Ou Estoracáceas sou de expelir outros tipos de cheiros
Odores não são bons nem agradáveis que servem
Para estontear os seres humanos estontear também os
Demais seres quando chegar a minha vez de tirar a tona
Ou a casca da minha ignorância quando chegar
A vez de descascar estonar as camadas as escamas
Sairei pelado pelo ar estarei descascado estonado
Tipo uma banana ou uma manga ou uma laranja ou
Como o linho que se acabou de tirar os tomentos ou como
Algo que se acabou de espadelar e podem até estomentar
Que ao chegar ao fim começarei tudo outra vez não
Ficarei mais a esperar que as coisas caiam do céu nem
Com a ajuda do estomatoscópio o instrumento cirúrgico
Que permite conservar a boca aberta agora irei à
Luta pelo menos tento pensar assim toda vez faço
A mesma promessa só não ponho em prática
É maior do que a vontade a estiada de ideias
A estiagem de criatividade imaginação é
Um deserto tempo seco sem oásis chuvas o vácuo é
Sereno estiado não é nem estibiado onde se encontra
Pelo menos o estíbio ou um pouco de antimoniato tão
Completamente morto que não escapou nem o estibiato
Manipulei um esticador para me tirar deste Estígio é
Um retesador que quer afogar-me no Estige o rio
Do Inferno da mitologia grega é um repuxador estigmatóforo
Que me deixa cheio de estigmas tais gêneros de 
Vegetais fósseis estigmário estigmatário que têm pontos
Cavados são desatualizados pela estigmatografia
A arte de escrever desenhar com auxílio de pontos
Quanto a estes meus manuscritos não têm a importância
Dos do Mar Morto nem o valor dos de James Joyce mas
São os meus manuscritos aos tais dou total suma
Importância valor sem teor estigmatográfico com
Total falta de respeito à estigmologia tratado ou
Complexo dos diferentes sinais que com as letras se
Empregam na escrita como o til a vírgula o ponto
Estigmológico sigo para tentar a resgatar os termos já
Sepultados como um Cristo a ressuscitar palavras
Há muito mortas 
ao fim no lugar de passar
Por um estigmônimo autor cujo nome é substituído
Por pontos sou mais de deixar estilar minha rubrica
Faço questão de destilar minha assinatura depois
De deixar cair gota à gota como um sereno ou de
Gotejar como o orvalho identifico o fruto com a
Assinatura mesmo que depois de escrito os críticos
Queiram estiletear-me ou ferir com estilete a essência
Do meu ente ou estilhar meus tesouros partir em
Estilhos minhas linhas a despedaçar meus ossos
Ainda fragmentar tudo o que restar de mim
O que mais me enche de poesia é o estilicídio é 
O gotejar de um líquido de chuvisco ou a queda da
Chuva dos beirais do telhado já o fluxo aquoso
Do nariz não me causa assim tanta impressão
Meu manuscrito é estiliforme derruba tal uma estilingada
Machuca tanto quanto o arremesso ao estilingar
Gosto de atirar com palavras arremessar letras ao
Léu igual menino vadio ao atirar pelotas com
O estilingue nos passarinhos todo som que conseguir
Passar através do estilofarínge o músculo que fixado
Na apófise estiloide se dirige para a laringe
Pelo estiloglosso que na base termina na língua
Pretendo transformá-los em estiloide para causar furor
Serão tantos que a estilometria arte de medir
Colunas não será suficientes para medi-los
O estilômetro será insuficiente sei que não é
Isso que me tornará um autor estimável sei que
Jamais serei digno de estima no meio cultural
Intelectual minha obra não será possível
De avaliar ou apreciar mas mais não faz mal
No fim serei recolhido por um estingue o cabo que
Vem dos fundos inferiores das velas que serve
Para recolhe-las serei guardado na estinha
Esconderei na segunda cresta das colmeias
Sairei na hora de tirar o segundo mel das
Abelhas no estinhar serei o melhor do mel meu
Maior do que o estiômeno do que a ulceração
Elefantíase de genitais femininos mais bem
Conhecido do que a estipela estípula que nasce
Nos peciólulos dos folíolos doutras coisas mais

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