Se escrevesse alguma coisa que me ressuscitasse
Que não precisasse de beber fumar comer
Se criasse algo que olhasse para mim
Dissesse assim agora sim existo não sou ruim
Quem me conhece comprova que tento elaboro faço
Laboratório experiência o resultado não me dá
Contento alguns me dão dicas mostram-me
As pedras o lugar certo de pisar tropeço caio
Da corda bamba sem avançar um passo mas se
Pudesse mesmo tivesse oportunidade
Gostaria de escrever com o mesmo
Virtuosismo dos caras que sopram
Saxofones pistons dedilham pianos
Contra-baixos acústicos repinicam
Bateria como no Kind of Blue com a
Mesma finura maestria que também
São usadas pelos artilheiros ao fazerem
Seus gols infernais sopros diabólicos
Ventos satânicos dribles energúmenos
Fintas de quem está possesso possuído
Por legiões se escrevesse assim
Estaria a salvo restabelecido reerguido
No conclave restituído de vida de
Complemento teria totalidade ouvidos
No que falar pergaminhos a forrar
Meus caminhos
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