Fidel adora um charuto num rolo de folhas secas de fumo,
De fumo bom, maior e mais grosso que o cigarro; Fidel adora
Um charuto, mas é para fumar, para degustar, já o Bill
Clinton, o dono da Casa Branca, sede do governo dos USA,
Adora é enfiar o charuto, antes de acender, é em
Outro lugar lá, para umedecer, particular, e íntimo,
Das suas estagiárias; a charutaria do Fidel, é um lugar
Para venda de fumo, cigarros, charutos, e objetos de
Fumantes; a de Bill é para causar escândalos, porém,
Nem chegou a arranhar e a abalar a imagem dele;
Agora, não sei o que aconteceria, se os papéis fossem
Invertidos, com certeza, Fidel sofreria uma cobrança
Maior e de repente, seria até deposto e preso; pois, não
Foi para isso que a Casa Branca foi criada há mais de
Duzentos anos; e foi criada para morada de homens sérios e
Honestos e hoje é sinônimo do mais vulgar bordel; não
Causa mais frenesi e nem desperta mais furor emocional,
Quando no tempo, em que era habitada, realmente, por
Grandes homens de verdade; hoje são todos uns fantoches,
São mais inúteis do que a charrua, piores do que o tipo
De arado grande de ferro, que revolvia a terra; hoje vivem
A charquear, a preparar o charque, vivem numa charqueada,
Pior do que o lugar onde se charqueia a carne, a carne
Seca, vivem como imagens falsas numa charola, não
Servem nem para tira de papel gomado com que se fixa
Selos postais em álbum; e agem igual dobradiça, pregam
A paz dum lado e vendem armas doutro, é a tal
Charneira infinita, da política externa, que assistimos
Pelo mundo; e que deixa cicatriz profunda, deixa marca
E sinal, o ferimento, mesmo depois de curado, demora
A cicatrização, a formação cicatrizante é chocante e
Para cicatrizar-se, para fechar-se, a deixar tranquila a
Paz, é preciso parar com a venda de armas de
Guerra; a demagogia não cicatriza, se a venda
Contínua não parar igual a cica, o travo e o gosto
Adstringente de fruta verde; e só assim, a cidadania,
A qualidade de cidadão, poderia ser resguardada, tais
As hóstias que são guardadas no cibório, o vaso para essa
Utilidade e os que teimam em financiar os conflitos,
Deveriam ser condenados a beberem cicuta; e plantas
Venenosas da família dos umbelíferos, pois, gente menos
Influente, com menor índice de desvio de conduta,
Foi obrigada a beber cicuta e morreu envenenada; hoje
Aqueles que usam o cíclotron, o aparelho que acelera as
Partículas atômicas eletrizadas, a produzir colisões e
A permitir a obtenção isotopos radiativos em
Quantidades utilizáveis, colocam mais a humanidade
Em perigo, do que os antigos, com os suspiros filosóficos;
A paz hoje oscila de acordo com o humor ciclotímico
Dos chamados líderes mundiais; é a ciclotimia deles, a
Disposição mórbida na qual alternam estados de alegria
E de tristeza, que decidem se o dia será ciclônico, com
Turbilhão de ar que se desloca, a girar em espiral; e
Com grande velocidade, a formar ciclone pelo mundo, ou
Se será de bonança, que expressa a ideia de círculo, de
Giro e de retorno da tranquilidade, da serenidade,
Da irmandade dos lares do planeta; ou a segurança,
A esperança, correrá sempre o risco do período de certo
Número de anos, ao fim dos quais se repetem, na mesma
Ordem, iguais os fenômenos astronômicos; os atentados,
As guerras, as invasões, os bombardeios e série de fenômenos,
Que se produzem numa ordem determinada; um ciclo de
Desgraça, miséria, pobreza, fome, violência, mortes,
Inclusive de crianças, em campos de refugiados e flagelados
Em tragédias que parecem não ter fim; esse vício cíclico
Precisa parar, deixar só o ciclismo, só a vontade do esporte,
Do andar, ou correr em bicicletas; só a ousadia do ciclista, a
Pessoa que percorre o mundo pacificamente a pedalar e a
Mostrar sem alarde, cicio, com som brando e sibilante, a
Mostrar com sussurro como é fácil viver sem ser em vão.
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