Com toda a aglutinação possível,
Conhecida e estudada,
Na língua, na gramática,
Registrada em dicionário, com todo
O ato e o efeito de aglutinar vernáculos, e
O processo de formação de palavras, versículos, e
Em que dois ou mais elementos se fundem,
Para construir um novo vocábulo, frase,
Não encontrarei o termo adequado, lógico,
O vocábulo novo, desconhecido, dialético,
Capaz de definir ao pé da letra, formada,
Tin tin por tin tin,
Tudo que sinto por ti,
Aqui dentro de mim;
A aglutinante sábia doutrina,
Aquela que aglutina de verdade, absoluta, na
Língua caracterizada por vocábulos perfeitos,
Cujos elementos formativos, claros,
Se unem sem perda de sua individualidade;
Somos nós dois juntos, apenas,
A formar um só ser tolerante;
Colar teu corpo ao meu, errante,
Grudar minha alma na tua, silhueta,
Unir nossos lábios, tórridos;
Nos justapor um sobre o outro;
O processo aglutinativo verborrágico,
Onde o aglutinável fundamentalista,
É justamente o ato de amar;
Sem o agnosticismo filosófico, a
Doutrina que considera o absoluto,
Como o inacessível no entendimento humano;
Sem ser agnóstico e sim sentimental,
Sem ver futilidade e pieguice,
Na metafísica universal;
E toda a nossa linha de agnação,
Parentesco das linhas masculina e feminina
De Eva e Adão, vão respeitar nosso amor;
Maior do que amor de irmão;
Pois na minha agonia, na angústia que precede
A minha morte, a minha ânsia mortal,
Meu eterno período de decadência,
Minha náusea da vida,
Na pressa exagerada do morrer, é viver.
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