Não é preciso alatinar,
Os problemas nossos,
Pois nós latinos,
Sabemos direitinho,
O que acontece conosco;
Não é necessário,
Cantar e tocar no alaúde,
Instrumento musical de cordas,
As nossas desilusões;
Somos a alavanca do mundo,
Barra resistente de ferro,
De madeira, de aço ou de ouro,
Que se emprega para levantar,
A vida nababesca,
Da burguesia e da elite;
Deslocar a pesos de ouro,
Lucros de nossos suores,
Para paraísos fiscais,
Nas grandes cidades do mundo,
Enquanto a maioria do nosso povo,
Permanece na miséria,
Analfabetismo e pobreza,
No vício, na prostituição e na ruína;
Legamos do sangue do nosso povo,
Grande nomes e líderes,
Que derramaram seus sangues,
Pela liberdade e pelas veias
Da América Latina;
Che, Fidel, Zapata, Villa,
Lamarca, Marighela, Prestes;
E outros anônimos,
Porém com grandeza semelhante,
Aos nossos grandes mártires;
Sandino, Peron, Allende, Bolivar,
A minha memória é pequena,
Para armazenar as biografias
De todos aqueles,
Que padeceram sob o jugo da violência,
Em pró da liberdade,
Em pró da independência,
Da nossa América Latina.
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