A tarde se vai,
A noite desce,
Vem a Lua,
O Sol se esconde,
Vêm as estrelas,
Os pássaros fogem,
Os morcegos saem das tocas,
Em seus voos cegos;
Os pirilampos brilham
Na escuridão;
Que assombração,
Os fantasmas vagam
Pelos cemitérios
E as almas perdidas,
Desencarnadas e feridas,
Rastejam no ar;
A atmosfera noturna,
Soprou um vento gélido,
Tipo um silêncio sepulcral;
Mas não faz mal,
O dia já passou
E estou aqui,
O dito cujo espírito quebrantado,
Com o coração compungido,
De copo na mão,
A reclamar que a cerveja está quente.
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