Ontem à noite olhei para o céu:
Estava limpo, sem uma nuvem;
Era uma noite fresca,
Tranquila e sossegada;
E no alto, lá no firmamento,
Bem em cima,
Estava a lua,
Soberba e altiva,
Mais branca do que a neve,
Mais clara do que a luz;
Talvez até mais bela do que o próprio céu,
O próprio firmamento;
Encantei-me, me perdi, viajei;
Adorei aquela beleza,
Fiquei vislumbrado,
Sem adjetivo adequado,
A procurar na imensidão,
A correta definição,
De quadro tão bem emoldurado,
Que jamais sairá de minha mente,
Obra tão perfeita assim;
Não conseguia nem fechar os olhos,
E cada vez arregalava-os mais,
Ao tentar trocar:
A lua nos meus olhos,
Meus olhos no lugar da lua.
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