sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tito Júlio Fedro, A Gralha Soberba e o Pavão; BH, 0270502011.

Esopo nos deu este exemplo para que não seja de
Agrado gloriar-se de bens alheios e, sim, aceitar a
Vida própria como ela é.
Uma gralha, intumescida de vã soberba, agarrou as
Penas caídas de um pavão e com elas odornou-se.
Em seguida, desprezando os seus, inseriu-se em
Meio aos esplêncidos pavões, mas esses arrancaram
A plumagem e afugentaram a imprudente a bicadas.
A gralha maltratada retornou triste para o grêmio de
Sua raça.
Repelida, (também) dele, sofre triste afronta.
Então um daqueles aos quais antes ela desprezara,
(Disse):
"Se tivesses ficado satisfeita com a nossa morada e
Suportado o que a natureza nos deu, não experimentarias
Aquela injúria nem teu infortúnio sentiria esta (nossa) repulsa."

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