Não tem jeito não com a plantação,
Vou ter que ir embora, aqui não
Entra ninguém; ainda mais que tenho
Por companhia os espantalhos medonhos;
Se alguém de boa fé, pensar pelo menos
Em parar na lavoura, e ao deparar com
Essas energias negativas, dão a volta e
Seguem adiante; ninguém se atreve e não
Tenho força, para expulsar daqui esses feios
Espantalhos; e a culpa é minha mesmo, não
Posso culpar ninguém; é bem feito para mim,
Que não sei ser enérgico, não sei ser minha
Mãe e nem tenho estrutura, para encarar os
Espantalhos; e no prejuízo, no débito, a dever
A todo mundo, vejo-me na situação de
Entregar o ponto, pendurar a chuteira, encostar
A enxada, parar o arado e correr da raia;
Realmente não tenho capacidade de lavrador;
Não tenho suficiência para banir daqui esses vermes,
Que atrapalham a minha sobrevivência.
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