Pobre ignorante desalumiado
Ente sem luz aonde irá matar a sede
Do teu sangue? aonde irá abrandar a tua
Ira? acalmar o ódio do teu ser?
Não soubestes desalterar só repelir expulsar
De ti a razão abandonar o posto da virtude
Obrigar a sair do lugar ocupado a ética
Que queres mais? fazer sair do alojamento
O pensamento? ou desalojar a imaginação?
Despir tudo do lugar que foi tirado a
Inspiração? o espírito desalojado
Que só mostra os maus sentimentos?
Desnaturado sem fé perverso sem
Paixão celerado sem emoção bestial
Desumano besta cruel anjo desalmado
Para que tirar os alinhavos das mentes?
Para desalinhavar da memória as boas
Lembranças desordenar os princípios
Desarranjar as leis as ordens afastar
Do alinhamento o caminho desviar o
Rumo da estrada desalinhar o terno
De linho da alma despejar a tua
Carga não aliviar a consciência
O bem irá desalijar a dor do teu peito
Basta de desperdiçar o tempo estragar
A era a época os anais basta chega
Não vais mais desnortear os humanos
Desalhar os lares as moradas alienar
As almas como se fossem bens alhear o alheio
Desalhear o que foi feito semelhança de Deus
Aproveitas o sol venhas libertar-te a luz
Fere teus olhos? fende a tua visão a claridade?
Venhas soltar as algemas das tuas garras
Sórdidas imundas mórbidas desalgemar os
Teus instintos funestos despejar teus desejos
Fúnebres nos fossos desaforjar a algibeira
Das moedas traiçoeiras livrar os alforjes
Do dinheiro vil o esmorecimento matou-te
O desânimo levou-te a vida o desalento
Não te salvará tudo que procuras é
Sugar o pescoço decapitado
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