Prefiro ser aquele que desata a dor
Ser desatador do nó cego do laço firme
Do que ter um revés grave do que passar
Por uma fatalidade sofrer uma desgraça
Com acidente funesto infausto desastre
De grandes proporções prefiro ser um defunto
Do que ser um indivíduo que põe tudo
A perder um ignorante deselegante um
Desajeitado que resultou em receio um
Desastrado causador de agitação que esparrama
A inquietação a falta de sossego faz
Jus ao desassossego no seio da humanidade
A pior coisa que tem é tirar o sossego a
Alguém é perturbar a paz inquietar-se
Dessossegar-se desassossegar-se aos outros
O pior espírito é o sobressaltado inquieto
Que perdeu o sossego é o desassossegado
Que confunde ousadia desconhece confiança
Confunde intrepidez franqueza com falta
De assombro o ente com desassombro vive
A tranquilizar-se a desanuviar o céu
A livrar a desembaraçar o ser de tudo que faz
Sombra à sua alma o corpo sem medo vive a
Desassombrar-se é corajoso franco plano
Igual ao bom terreno aberto descampado
Nada esconde no interior não tem
O íntimo sombrio o lado de fora também
É todo desassombrado pois expele o desasseio
Abomina a falta de asseio é de desnortear-se
Abalar-se sair desordenadamente da sujeira
À toa de mastros enxárcias desarvorar o
Conjunto de cabos fixos que seguram os mastaréus
A viver desarvorado desaparelhado ou
Desmastreado tal um navio se um povo que vaga
Sem governo desnorteado o melhor é desarticular
Desunir o corpo pelas articulações desconjuntar
Desarrumar o sangue na hemorragia
Tirar o arrumo dos ossos desordenar os nervos
Com o desconserto dos dentes com o desarranjar
Da carne o efeito de desarrumar a pele na
Completa desarrumação dos poros da pele
Mas o desarrolhar da cabeça o tirar a rolha
Do cérebro para a diarreia cura a disenteria
O contratempo intestinal o transtorno da
Desordem que veio para desconsertar desarranjar
Com desarranjo mental que saiu da disposição regular
Desarranjou até extinguir a vida velha da era nova
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