domingo, 15 de maio de 2011

Agalegado mesmo e é assim que sou; BH, 028061999; Publicado: BH, 0150502011.

Agalegado mesmo e é assim que sou,
Grosseiro e sem educação; todo o
Tipo de galego, só não posso é
Agalinhar-me, humilhar-me e acovardar-me,
Igual aos políticos, igual aos governos, ao
Chefe da nação, que tem medo de tudo,
E vive subjugado aos poderes da elite,
Burguesia e empresariado; e quando vê
Então, agaloar à sua frente, uma farda
Enfeitada de galões, aí que se borra todo,
Suja as calças de tanto medo; com o povo
Não, o povo ele mata de fome, deixa na
Ignorância, sem saúde e educação, sem
Segurança e moradia; o povo ele destrói,
Com um salário mínimo, que causa
Vergonha, a quem paga e a quem recebe;
O povo não tem remédio, não tem
Progresso e nem emprego; quando esse
Presidente morrer, vou colocar na
Sepultura dele, a flor branca e roxa da
Agapanto, planta de origem africana, da
Família das liliáceas, e fazer uma ágape,
Refeição tomada em comum pelos
Primitivos povos cristãos, um banquete
E um almoço de confraternização, pela
Morte desse homem, que destruiu a nação.

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