domingo, 14 de dezembro de 2014

Alameda das Princesas, 756, 50; BH, 020902012; Publicado: BH, 01401202014.

Fragilizado vi árvores mortas vi
Matar índios loucura vi colocar
Fogo nas florestas sério vi queimar
A fauna viva vi queimar a flora nativa
Viva doidice meu é muita maluquice
Derramar petróleo no mar inda matar 
Baleias que amamentam cantam
Matam golfinhos focas seus bebês
É demais meu fragilizado fico
Fragilizado choro à toa à toa
Matam mulheres crianças é muita
Insanidade falta de consciência
Matam anciãos tem gente que tem a
Coragem de acabar com o belo
Mata um adolescente que loucura
Meu só muito doido só muito louco
Se todo mundo escrevesse um poema
Se todo mundo escrevesse uma poesia
No lugar de jogar bombas no lugar de
Colocar fogo nas coisas poluir a
Natureza é demais ao meu coração
Fico rude a morrer fico morto
É muita maldade desviam dinheiro
Da saúde da merenda escolar é
Muita ruindade que espalham no meio
Do povo a miséria a pobreza a
Desgraça é muito ódio rancor ira
Raiva é muita falta de educação
Fazemos questão de demonstrar que
Não somos educados não somos
Civilizados não exercemos a cidadania
Não respeitamos o direito doutros
Não sabemos o que é democracia só
Por que tem demo no nome pensamos
Que é coisa do demônio é uma
Palavra tão bonita democracia deveria
Ser escrita com letras maiúsculas pena que
Não a colocamos em prática temos vergonha

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