O voo, Miragem das Palavras, surge para atear fogo sobre as águas.
É chama aberta no coração do poema.
Proclama a conspiração do ser para um voo em seu âmago mais raso.
Aproxima-se de arquitetura da imaginação para polir as pedras
Perdidas, que apanham do tempo, e edificar a pedra filosofal,
Provocando a alquimia das palavras.
Tal um farol que ilumina o porto - porto escuro de aspereza e contradições -
Onde o caos faz-se presente em todos e tudo perde a direção.
Não é miragem, nem voo...
É uma realidade que maltrata e
Desnorteia o caminho das estrelas e o diálogo das águas.
No entanto, Miragem das Palavras, esparrama uma esperança
Acesa, moldando uma ponte entre a magia do íntimo e as
Estrelas mais longínquas do universo.
Com a lente interior, mira a subjetividade da palavra, sugere um
Resgate do fogo humano, um reencontro com a totalidade.
Nas profundezas do voo, o poema ressuscita o sonho e a vida
Íntima das pedras, tanto quanto um pássaro de luz, de
Parábolas e verso livres, atravessa o coração das auroras
Emitindo um canto:
Redenção dos homens - felicidade dos deuses
Redenção dos deuses - felicidades dos homens...
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