quinta-feira, 24 de março de 2011

Falem mal mas não dou valor ao oráculo; BH, 0210202011; Publicado: BH, 0240302011.

Falem mal mas não dou valor ao oráculo,
À vida religiosa que suga o homem,
Da mesma forma como não dou
Valor ao estado que faz o homem
De suco; não compro um material
Que seja vertido do lado religioso,
Nunca, nunca compactuarei do mesmo
Lado em que estiver um Silas Malafaia;
Só os loucos, os muito loucos mesmo,
Alienados, são capazes de seguir
Doutrinas comandadas por um Silas
Malafaia, um Marcos Valadão ou
Um R R Soares: eu não; se é ser
Ateu, não seguir as religiões
Deles, sou ateu; sou apóstata,
Por não conjugar na mesma
Língua de um Edir Macedo;
Podem falar mal de mim e me
Desejarem o mau; mas não frequento
A mesma mesa; abomino as
Religiões, as religiosidades e
Tudo mais que foi inventado
Por esses homens em nome de Deus;
Os que gritam glórias, aleluias,
E enchem as cuias deles de cifrões,
São uns charlatões; os que gritam
Que viram revelações, predições,
Que fazem milagres, miseráveis
Taumaturgos, só querem os recheios
Das contas bancárias; e sou
Índio, sou Tupã, sou o Sol,
Sou a Lua, sou até a
Árvore; só não sou igrejas,
Não sou esterco de livres
Pensadores que querem impor
Seus pensamentos e suas
Profecias em mim.

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