Na praia, estava só, numa noite de estrelas.
Nuvens não tinha o céu, o mar não tinha velas.
Bem longe, muito além, perdeu-se meu olhar.
E o bosque e a serrania, e toda a natureza,
Em confuso rumor sondavam com certeza
A luz do céu, a água do mar.
E as estrelas brilhando, infindas legiões,
Em voz alta, em voz baixa, em mil modulações,
Diziam inclinando o aceso resplendor;
E os vagalhões azuis, que não temem barreira,
Diziam, recurvando a espuma sobranceira:
- É Deus, é Deus, o meu Senhor!
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