É aprender a viver aprender
A viver é tudo que quero
Fazer no dia em que nascer
Sem a prática sem o praticar
Não se consegue aprender nem
A viver nem a praticar todo
Dia ao sair do útero do meu
Nado de placenta lanço meus
Olhos ao léu digo veja espelho
Meu, a imagem do que não
Praticou do que não obteve
Dimensão do que não conseguiu
Atestado de praticidade no
Cotidiano mas teimo pego no
Meu pé corro atrás da minha
Sombra piso no acelerador
Treino nas curvas disparo
Nas retas não a ultrapasso
Minha sombra cresce diante
De mim me diminui
Zomba de minha falta de prática
Chama-me de saci-pererê de
Mula-sem-cabeça de Pedro
Malasartes sai em disparada
Eu atrás a correr a gesticular
A pedir que espera aos bofes
Sem fôlego perco outra vez
Êta sombra mal assombrada
Prática praticou tudo que
Deixei de aproveitar oportunista
Sabe o segredo de me derrotar
Numa corrida de competição
Onde é a tartaruga da
Vitória sou a lebre da
Derrota os louros da decepção
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