domingo, 27 de março de 2011

Paul Éluard, Nunca A Noite Está Completa; BH, 0270302011.

Nunca a noite está completa
Sempre existiu porquanto eu digo
E também afirmo
No fim de uma aflição uma janela aberta
Uma janela acesa
Há sempre um sonho de atalaia
Desejo a saciar fome a satisfazer
Um coração generoso
Mãos estendidas mãos abertas
Olhos vigilantes
Vidas em comunhão.

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