A lua banha a solitária estrada...
Silêncio... Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de entranha cavalgada...
São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando:
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...
E o bosque estala, move-se, estremece...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...
E o silêncio outa vez soturno desce
E límpida, sem mácula, alvacenta,
A lua a estrada solitária banha.
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