Da vida quero tudo que arrebata,
Ansiosa fome que devora,
Envolvo minha vida em pólvora
Para que tudo se consuma agora.
Dá-me um fósforo, um cigarro
Pra que defume tu'angústia
E a expila num escarro.
Em densa névoa sulfúrica
A ansiedade se esfuma
E envenena
A mim e a quem não fuma.
Não aprendi a domar meus sentimentos,
Como não controlo, ainda,
A força e a direção dos ventos.
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