Suave como as asas das mariposas
Que esvoaçam na noite suave doce
Como o mel silvestre que as
Abelhas praticam no frescor dos
Favos das colmeias das matas
Virgens de ventos frescos matas
Cada vez mais raras no grande
Cenário das tardes suaves de
Ventos nas vestes nas roupas
Estendidas nos enfeites das
Cores que os artistas captam
Prendem nas telas dos quadros
Nos vitrais das capelas nos muros
Nas paredes das casas nas mais
Cintilantes que decoram as
Constelações as galáxias que se
Escondem nas raízes do universo
Despertam a curiosidade daqueles
Que passam os seus dias a ouvir
As vibrações despendidas das
Recém-nascidas das anãs das
Gigantes até daquelas que estão
Prestes a ser engolidas pelos
Buracos-negros balem mugem
Vagem enchem de sons o vácuo
Do universo nalgo só imaginado
No mundo surreal na era
Sobrenatural onde a poesia
Ocupa o lugar de destaque como
As frutas desejadas os frutos
Cobiçados a relva que acolhe
Nossos pés feridos o sereno o
Orvalho que matam a sede
Dos nossos passos sedentos
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