sexta-feira, 13 de maio de 2011

Desapertar as amarras; BH, 040601999; Publicado: BH, 0130502011.

Desapertar as amarras,
Do tronco do cepo da morte e
Abrandar o ódio e a ira, para
Enfraquecer a força do mal;
Diminuir a rapidez
Com que se propaga
A notícia ruim;
Fazer frouxo o valente injusto,
Entibiar a força da corrente
Que prende os pulsos,
A impedir a liberdade,
De ver a mulher bonita
De boca maravilhosa
E não poder beijar;
Boca aftosa,
Cheia de afta, de
Pequena vesícula esbranquiçada,
Que se ulcera facilmente
E aparece nas mucosas,
Principalmente da boca,
Quem quer beijar?
E só um bom remédio,
Para afugentar a afta,
Por em fuga,
Repelir o micróbio
E fazer com que
A boca fique apta,
Para um grande beijo;
E o abundantemente natural
De um ser no outro,
O abundar de uma alma na outra,
O submergir de um espírito no outro,
O aprofundar de um ser no outro,
Sem malograr a ação
E fazer desaparecer
Todas as dúvidas,
Todas as mentiras,
Falsidades e ilusões;
Só a realidade do beijo da liberdade,
Vai selar a união.

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