Não aprofundei meus conhecimentos,
Limitei-me, e parei no meio do caminho;
Fiquei sem rumo, e sem direção, sem
Saída, e sem escapada; não avancei um
Passo, não evoluí um milímetro; e a vida
Para mim, sempre foi assim, sem nunca
Apresentar um quadro de melhoras; eu
Que continuo a tentar, continuo a teimar,
Tento voar, e despenco no chão, feito uma
Fruta, com toda a indignação, que a alma
Pode carregar; com toda a lei, que a força
Da gravidade, exerce sobre mim, ao
Prender-me ao chão, a aprisionar-me cada
Vez mais, e a culpa é minha mesmo;
Não sou um passarinho, não sou nada,
E dói, dói, dói, pois a melhor coisa
Da vida, é ser.
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