quarta-feira, 31 de agosto de 2011

José Ignácio Pereira, Luar de Agosto; BH, 0310802011.

Eu ia pela rua, e a lua ria,
Sabendo que eu buscava o rosto dela.
Aberta eu não via uma janela,
Na fria madrugada em romaria.

Imaginava vê-la numa tela
Ou no poema meu, que eu escrevia
E dedicava à minha estrela-guia
Com o amor perfeito que o sagrado vela.

Então minha canção de verso triste
Atou clamor num raio de luar
Para dizer que sim, o amor existe.

E eu disse para a lua que ainda ria: Amar
É a glória do infinito, e tu me viste
Falar do eterno amor no meu cantar. 

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