Meu sangue lavou as pedras
Por onde passei nas trilhas do
Caminho meu suor já pagou o
Preço por todos os meus erros
Pecados defeitos já tracei meu
Calvário derramei meu sangue
Suor lágrima só que não tive
Valor meu sangue era plebeu
Era sangue de ateu não era
Sangue azul de rei ou de
Deus era um sangue comum
Venoso que matava era um
Suor comum que afogava
Ralos sem sabor não tinham
Valor real só venal sangue
Proletário de angu arroz
Com feijão mão de obra
Barata boia-fria atrasada
Ignorante meu sangue secou
Meu suor secou já lavei as
Trilhas os degraus as escadas
Lavei os caminhos paguei
Minha dívida não devo nada
Puxei minha cadeia Deus é
Testemunha tirei a minha
Corcunda renovei meu sangue
Purifiquei meu suor
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