Mau meu mal é que não sei que sou mau
Nem sei acardumar-me como os peixes
Nem reunir-me em cardumes com outros
Peixes da resistência não sei gritar contra
O fim acariáceo da acariçoba das
Umbelíferas da aquricara árvore reibeirinha
Também das Olacáceas a acariúba a madeira
Brasileira todas as outras nossas árvores que
São tombadas destruídas no maior crime
Ecológico que já se teve notícia meu mal
É que só sei me acarneirar tornar-me
Semelhante a um carneirinho que era meu
Apelido nos meus tempos de infância
Meu mal é que sou dócil só sei me
Submeter sem me revoltar sem me
Rebelar em mostrar rebeldia com o que
Estão a fazer om as nossas flora fauna
Enfim com a nossa natureza toda pudera
Ser um acarídeo um acarino indiscreto
O acaro parasita inseto pertencente à
Ordem dos aracnídeos que pode
Transmitir uma sarna violenta uma
Sarna provocada crônica para esfolar
Todos aqueles que colaboram duma
Forma ou doutra pela extinção das
Nossas riquezas naturais quero estar
Chegado cara à cara rosto posto bem
Em frente acaroado para olhar fundo
Nos olhos a ficar em contato com a
Alma a fustigar a de todos os suspeitos
Que provocam o fim do nosso mundo
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