Que destino abespinhadiço,
As coisas realmente não são,
Da maneira que nós,
Queiramos que elas sejam;
Que tempo irritadiço,
Queremos acertar a mega-sena
E não acertamos;
Queremos conquistar uma mulher boa,
Gostosa e bonita,
E não conquistamos;
Que período agastadiço,
Queremos poder e não temos;
E tudo ao nosso redor,
Só sabe nos abespinhar,
Encolerizar por falta de paciência,
Irritar por causa das derrotas;
Zangar por descobrir a mentira,
Enfurecer ao saber,
Que a mulher está com outro;
E não está a dar mais,
Nem bola para nós,
Que vergonha é essa;
Pode se agastar cada vez mais,
Quem somos nós para querer,
Que as coisas sejam
Do jeito que nós pensamos;
É a ilusão abespinhável,
Facilmente irritável;
Inda mais quando
O tempo passa,
E a abessaria abre
Em nosso rosto,
Os sulcos feitos pelo arado,
Do tempo que nos aprisiona,
Da velhice que não sabemos,
Como impedir de acontecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário