segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Como uma vida passa-se assim inteiramente; BH, 0301102012; Publicado: BH, 01º0202016.

Como uma vida passa-se assim inteiramente
Alheia aleatória imperceptível como que
Um tempo perde-se assim claramente
Obscuro notadamente na absurdidade
Notoriamente perdido? por desculpas por
Satisfações a apresentar escondem-se
Detrás de letras escudam-se detrás
De palavras inconsequentes texturas de
Termos teimosos em não apresentar
Texturas que amontoados de condolências
Considerações confusas se as águas são
Claras turvam as águas se os ares são
Límpidos enfumaçam os ares chumbam
Os céus se a natureza é o berço da
Sobrevivência matam a natureza ao
Fim das expectativas quando olham para
Todos os lados não verificam nem
Vivificam as esperanças contorcem-se
Em contorcionismos de contorcionistas
Profissionais enroscam-se nos próprios
Corpos répteis serpentes cobras
Víboras destruímos tudo até a nós
Mesmos vós os demais olheis isso
Embasbacados ao entardecer com a
Noite a bater à porta dos vossos olhos
Correis para os fundos das vossas
Vistas uns a descer ao porão outros
A subir ao sótão aos mais impensáveis
Esconderijos não há mais reações
Infindáveis foram os momentos
Possíveis as oportunidades para as
Restaurações da vida do tempo o
Que todos procuramos? o outro lado da
Busca onde não estavam tempo nem vida

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