O que perguntas não posso responder-te
Não sei respostas só sei perguntas nem
Da tua vida teu destino teu tempo? nada
Vida não tenho destino não tracei
Tempo perdi há muito tempo o que
Procuras agora assim ansioso com angústia
Agonia? o que não vou encontrar pois
Não fui abençoado não nasci com sorte
Tudo que conheço sei é azar nas
Abóbadas celestes se as vistas alcançarem
Há poemas há poesias coisas belas se
Deslumbrarem essas coisas são para seres
Loucos bêbados que vivem a sonhar
Seresteiros a cantar chorosos ao luar
Obstina-te ao não abraçar a percepção
A imaginação é bela a inspiração
Transforma qualquer um em imortal
Sabias disso? não sei que nada não sei
Deplora-me o saber então não
Respondo pergunto por resoluções
Por soluções que não encontrarei em
Mim não perguntarei mais nada
Seguiremos ao longo da estrada na
Nossa perambulação vadiaremos pelos
Campos em flor cantaremos dançaremos
Relembraremos casos beberemos água
Do regato do riacho do bosque sim
Façamos isso divirtamos como os
Passarinhos baloucemos como as
Flores trabalhemos iguais às formigas
Sim é isso riamos juntos abramos as
Bocas achemos graça juntos à natureza
Deitemos na relva de olhos arregalados
A engolirem o firmamento caiamos
Dos céus responda-me quem és tu?
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