Meus amigos meus inimigos a deusa
Exaltação apoderou-se de mim
Quando vou escrever está presente
A acompanhar o que escrevo digo
Aos meus bons maus camaradas
Digo aos companheiros viajantes de
Estradas a deusa Euforia liberou-se
Desagradou a deusa Moderação meus
Irmãos irmãs no bem no mal nesse
Vale escuro da vida da morte nesse
Pomar repleto das árvores das Ciências
Quem dentre vós quisésseis guiar esta mão
Pelas sombras? meus marinheiros das
Naus Argos Catarineta Santa Maria
Pinta Niña inda vejo os riscos de
Vossas embarcações nas faces dos
Mares nos rostos dos oceanos inda
Sinto vossas quilhas ferir as águas os
Gritos das vigias ao avistarem as terras
Meus deuses meus santos meus
Demônios que brigais por mim não
Mereço essa disputa sangrenta não
Sou porto continente terra firme
Para fundear partilhas só
Repreendo-vos com estas escritas
Proscritas estes manuscritos
Manufaturados com sangue de cordeiro
Para que o primogênito não seja
Assassinado meus profanos meus
Sagrados meus pagãos batizados
É este o breviário a hóstia meu corpo
Meu sangue bebei-o é sangue de mel
Comei o corpo é carne de ovelha com
Pão de ló o espírito cada um
Levará uma parte à eternidade
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