Há quem diga que é o mais do mesmo
Que a poesia não é mais poesia que
O poema é o mais do mesmo há quem
Diga tanta coisa não pega uma
Canção para cantar não oiço em
Meus ouvidos entupidos aquelas velhas
Canções há quem diga que o tempo
É o mais do mesmo não vê
Novidade no vento nem tira o
Vento para dançar vento qual foi
O último bailarino que bailou
Contigo? qual foi o último dançarino
Que dançou contigo? música não
Nos falta os trovões estão aí luz não
Nos faltará os relâmpagos os raios
Nos iluminarão o ambiente está
Propício para festa o que nos falta a
Não ser começarmos o baile? há quem
Diga que a poesia é o mais do mesmo
Por não ser capaz de conviver com a
Poesia a poesia é viva é um ser
Sente pode faltar-me tudo na vida
Até o que nunca irá faltar-me mas
Se passar um dia sem poesia
Não passei um dia para qual ouvido
O barulho da chuva não é música? será
Que há quem fale que não vê poemas
Nos relâmpagos nem versos nos raios
Ou odes nos trovões? há quem diga muitas
Coisas sou o que não digo nada quem
Tem todo um universo para sondar como
Uma nave tem o que para dizer
A não ser o mais do mesmo
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