quinta-feira, 15 de março de 2018

A sociedade não me serve não sirvo à sociedade; BH, 01002601202002; Publicado: BH, 01°0402013.

A sociedade não me serve não sirvo à sociedade
Nasci para amolar a paciência implicar com tudo
Com todos existo se existo para atormentar o
Juízo irritar a humanidade intrigar sem pudor é um
Futricar sem dor uma futrica vergonhosa que
Só de olharem para mim já sentem a amolação
Sabem que sou a impertinência de qualquer
Objeto ou coisa cujo nome adequado não me
Ocorre no momento faço fuxico para futilizar
Tornar cada vez mais fútil a própria futilidade
Por qualquer ninharia espalho um ambiguidade
Crio a fatalidade não importa a frivolidade
Do fato transformado em boato; chamo todos de fúteis
Todos me acham leviano vão frívolo que
Não tenho espírito futebolístico como a maioria
Dos mortais que não tenho o dom do futebolista
Tal o jogador de futebol o jogo de bola com os pés
O football de origem inglesa disputado por duas
Equipes de onze jogadores cada uma fustigo sem
Parar com o meu ego dou pancada de fuste conto
Com a bastonada com o bateu com a vara pois quero
É mexer com o ânimo é vergastar o auto-astral
Açoitar a auto-estima alguns querem-me castigar
Por isso outros pensam em maltratar-me
Tenho consciência disso mas minha luta é
Em incitar o bem zunzir contra a injustiça
Açular os cães contra a caravana dos insensatos
Sonho em fustigar de todas as maneiras possíveis
O ser humano precisa de fustigação dum incitamento
A ser bom dum açulamento à paz por fim um
Dia à flagelação da guerra do fusco da raça
Humana o escuro da vida o pardo do lado
Triste melancólico que lança o homem no
Fosso fosco na cova para apodrecer antes do
Lusco-fusco do crepúsculo do anoitecer joga o
Barranco por cima derruba no valado abre uma
Cavidade em volta das fortificações dos entrincheiramentos a
Deixá-lo cada vez mais distante da vala
Para condução de águas da cisterna fechado
No rego do gueto do povo vestido de fustão de tecido cru
De tecido de algodão linho de origem indiana firme
Igual barraco em barranco no dia de chuva no alto do 
Morro a causar caos calamidade pública a causar tragédia 
Fulminante enchente que mata imediatamente
Mais do que fraqueza de doente debilidade desânimo
Timidez defeito fragilidade tendência para ceder
A sugestões ou imposições o lado fraco dum caráter ou
Duma coisa desprovida de vontade por ser fraquete
Mais fraco do que débil frouxo em demasia não é
Devido ao encravo como o mal que se faz ao animal ao 
Encravar-lhe o casco não é mesmo pelo encrave a encorpação
Da alma o encrespar do espírito da entidade que um 
Dia por fim ou por início conseguir fugir da caverna cai nos
Braços da realidade desvenda a verdade a justiça a
Virtude alimenta-se da razão não volta mais 
À caverna para anunciar as boas novas

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