quinta-feira, 15 de março de 2018

Não sou poeta mas de vez em quando; BH, 01º060202003; Publicado; BH, 0220302013.

Não sou poeta mas de vez em quando
Procuro eternizar uma poesia ou afunilar um
Poema ou enfunilar uma ode que pode a
Chegar a não ter a importância da Triunfal
Mas surgiu dum meu enfunilamento cerebral
Quando começo enfueirar vocábulos por palavras
Em fueiros elevar a canada até à altura da enfueirada
Grande carro acima da enfestadora de cada um dos
Cabos paralelos nos céus das enxárcias para enfestar
O firmamento fazer festa no universo para abrir
Brechas no impossível não pretendo enfear a inspiração
Odeio refrear a vontade da criação não quero reprimir a
Criatividade nem sei domar a impetuosidade de meu
Coração não enfreio a beleza gostaria de ver que
Também não enfreias a maravilha nem ele enfreia
A lindeza o brado certo quando nós enfreamos a
Guerra vós enfreais as matanças no final
Enfreiam a infelicidade conjugaremos juntos então
Todos os verbos em todos os tempos todos os
Tempos em todos os verbos do princípio ao fim mas
Não nunca parei para pesar pros contras nunca
Não aproveitei as oportunidades não soube não sei
Nem saberei embrenhei pelas matas pelos matos
Pelas tocas escondido nos esconderijos nos
Labirintos a sofrer toda forma de enfreamento a sofrer
Toda sorte de ação do repressor do enfreador canibal
Que nada mais quer além da carne do enfreado para
Sair da forma de reprimido para sair da classe de
Refreado é mais duro do que enfrascar na cabeça toda
Cachaça do alambique embebedar-se é mais fácil
Embriagar-se é prioridade dum ser enformação dum
Ente ou duma entidade que sofrem a ação de colocar
Na forma ou no molde a intrepidez do espírito o enforjar
Da alma o meter na forja enervante a chama que enerva
O fogo que tira as forças que deliberam que caem
Diante da enfardadeira da máquina agrícola para enfardar
O trigo ceifado outros cereais protegê-lo do gafanhoto
Enfardador da praga que enfarda da epidemia da doença
A enfardelar no corpo a meta em fardel o vírus para enfarelar
Vidas misturar farelos de esqueletos espalhar sobre a
Terra a causar o enfartamento da natureza o enfaramento
Da atmosfera sou um poeta maçador que enfada a fada
Que enfastia a namorada é enfastiadiço com a mulher é
Por isso que todas fogem de mim sou sempre assim
Só sozinho triste com o meu enfastiamento com esta
Fome de fastio voraz este dom enfastioso de afastar até o
Amigo sagaz o rapaz este dom que causa fastio causa
Tédio eterno infinito um prazer enfastiante que mata o
Ser o ente a entidade todos os derivados mato
Agora então irmão este poema sem enfatismo mato
Esta poesia sem a qualidade do que é enfático pois não
Sei o uso imoderado da enfare-se ao legar a vós a
Enfatuação o enfatuamento a presunção o orgulho
A arrogância da minha ignorância hereditária

Nenhum comentário:

Postar um comentário