quarta-feira, 21 de março de 2018

Preciso dum medicamento; BH, 030120102003; Publicado: BH, 0220202013.

Preciso dum medicamento
Para ser destinado a aumentar a sensação
Do meu bem-estar a elevar o meu humor
Quero um bem energético melhor do que o
Que diz respeito às trocas de energia nas
Transformações físicas químicas estou com a
Inércia do eneorema substância
Esbranquiçada que aparece à superfície
Da urina guardada por algum tempo pausa
Para irmortalizar aqui o Réquiem de
Francesco Durante exibido pelo Especial
Rede Minas quem perdeu morreu se fosse
Um êneo se fosse de bronze relativo ou
Semelhante até que suportaria esta falta de
Energia até o enema ou a injeção de
Medicamentos ou de alimentos pelo reto
Até o clister suportaria em nome duma
Energia dum ânimo duma auto-estima é
Dura esta sensação que dura de endocéfalo
Tipo algo que aparentemente não tem
Cabeça na vida real é um endríaco vulgo
Endríago monstro fabuloso que dizia-se
Devorava as virgens só que até a presente
Data nunca devorei nenhuma virgem
Até a presente data já perdi a libido matei
A vontade estressei-me ao máximo estou à
Beira dum endoidecimento no diálogo da
Minha endofasia na linguagem interior de
Mim comigo mesmo ainda me perco no
Monólogo no prana endocrínico das
Glândulas de secreção interna da parte
Vegetativa do meu lado endocárpio sigo a ser
Um fruto sem polpa vazio a sofrer de
Endocrinopatia desde o endoderma
Camada celular interior que limita o
Intestino primitivo do embrião endófito que
Vive no tecido interno das plantas
Nem com endoscopia método propedêutico
De exames de cavidades por meios de
Aparelhos óticos consegui melhorar
A visão interior o endoscópico não me
Ajudou cegou-me afoguei a mágoa da
Ansiedade do desespero da angústia
Mórbida no mar do endoplasma oceano da
Poção interna do citoplasma bem visível
Nas amebas os meus fantasmas continuam a
Perseguir-me sou minhas sombras minha
Silhuetas minhas penumbras sou meus
Vultos minhas trevas só não sou eu nem sei
Ser eu restos de mim sobras desconhecidas
Poemas dentro de poemas poesias fora das
Poesias mágoas choros lágrimas o fim não
Vem clamo pela vontade da natureza flora
Fauna chuva sons vida morte noite dia
Assombrações elucubrações fôlegos
Assopros o bemo mal o bom o mau siga
Deus o nosso caminho nós seguiremos o
Caminho de Deus na nossa carne nervos
Ossos versos abóbadas barrocas borrascas o
Mar misretioso mar obras renascentistas
Pensamentos densos falas cantos flautas
Torres humanismo enfim encontrei o tal
Medicamento para minhas veias surrealistas

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