Que viceja adiante uma poeira mínima
Feita do pó nas varandas
Só com uma lua sem pares.
Há uma fogueira máxima de falhas
Em meus braços.
Não é alcance
Pertence mais aos cacos certeiros
Cujas mãos carecem por costas
Onde ponteiros brutos não apontam.
Há uma fogueira vacilante em meus ombros
Ela incinera chances prósperas
E consome inteira, escombros
Para ensinar a urgência na espera.
Há uma fogueira agora apagada no peito
Apegada a firmezas ela resseca extremos
Breve nas chamas minha fogueira respira
A entrada avessa e também caudalosa
De um incêndio que não sabe ficar pelo meio.
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