Não presta
Sei disso e disse que
Se pudesse
Matava e
Se tivesse coragem
Exterminava
E que era
A vontade de matar
E a vontade
De acabar com tudo
É tão grande
Que só em ver o mundo
A mão começa a tremer
E não presta
E quer esquartejar
E quer estripar
E escangalhar a máquina
E estrangular o sistema
E fazer a sociedade
Virar pó
É tão grande
Que não suporta mais
O pensamento
De não ter
Um botão de destruição.
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