quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

"Poemas Fantasmas", Com ódio consumado, RJ/SD; Publicado: BH, 01501202021.

Com ódio consumado
Odeio a violência e 
Odeio muito mais 
Quem prática a violência
E tenho ódio consumado
Pela polícia porque é
Onde está a maior parte
Da violência apesar de
Que às vezes somos
Obrigados a usar a força
E a usar a violência para
Conter um dano maior
Ou uma injustiça ou para
Disciplinar e ensinar ou
Educar pois há determinado
Grupo que se não apanhar
Não aprende e estou de
Acordo de que às vezes a
Polícia tenha a obrigação
De usar a força para conter
A força e tenha a obrigação
De usar a violência para
Conter a violência ou para
Conter o povo porque eu o
Povo pois sou o povo e sei
Como é o povo e sei que o
Povo é todo mal educado e
É um povo bruto e bárbaro
E violento e faz o pior com os
Índios da Amazônia e não
Respeita as leis e não respeita
A sociedade e comete também
Covardias e só com a polícia
Em cima e pancada no lombo
É que o povo vai aprender a 
Ser educado e a ter paciência
E se o povo compreendesse e
Se o povo entendesse e se o
Povo cooperasse não precisaria
Da ação da polícia e não
Precisaria da violência e não
Precisaria da própria polícia
Que afinal é um bando de 
Inúteis mas porcaria por
Porcaria existe a polícia
Porque existe o povo e existe
O povo porque existe a polícia.

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