Ai se meu cérebro fosse o âmbito
O campo de ação de uma zona de atividade;
Ai, se soubesse divergir do mal, se
Soubesse estar em desarmonia com a maldade
E a discordar da ruindade; sou conivente,
Omisso, com a covardia e com o medo,
E não tenho a cultura de emergir, não
Tenho a sabedoria de manifestar-me contra,
Mostrar-me consciente para combater o erro,
Não tenho a inteligência, para patentear-me
A esboçar uma revolução que nos leve à evolução
Da espécie, pois não sei traçar contornos de nada e
Nem aprender e muito menos delinear;
Gostaria de planejar o futuro, projetar uma vida
E in casu, no caso em discussão, ser bem
Incisivo, decisivo com o destino, pronto nas
Respostas, direto e sem rodeios, nas mensagens;
É um desejo incomensurável; uma vontade
Que não se pode medir; um tesão que
Não tem medida comum com outra
Grandeza; o que quero de bem para a humanidade,
Gostaria que fosse imenso, desmedido, tal o universo,
E intransponível no intuito de pregar o amor;
O amor é o único que não pode ser ultrapassado;
O amor é o único que não pode ser excedido;
Ele não está lotado, colocado como funcionário
Ou empregado em determinado setor ou
Repartição; o amor não é um palm-top, um
Microcomputador portátil de tamanho reduzido,
Pequeno o bastante para ser acomodado na
Palma da mão; pois pela imensidão dele,
Ele só caberia no coração, e o coração do
Homem não é uma solvência, o coração do homem,
Não é uma solução e nem o meio de superar ou
Resolver uma dificuldade, ou um problema;
O coração do homem está vazio de amor, só quer
Saber de transgredir, passar além do normal,
Atravessar o direito, desobedecer as leis da natureza;
Deixar de cumprir as ordens superiores; infringir os
Conceitos; violar os princípios e postergar a felicidade;
Toda qualidade do que é veraz, ter a qualidade
Do que diz a verdade; homem, o tempo ainda
É do tamanho ideal para que tu consigas viver dentro dele.
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