Ruptura com o rústico e com o rupestre
E abertura ao empiriocriticismo, a
Doutrina filosófica moderna, baseada
Na experiência pura, a excluir os
Elementos metafísicos e apriorísticos
Do conhecimento; queimar a ignorância,
A obtusidade, com a densidade do
Empireuma, que libera cheiro e
Sabor acre contraídos por uma
Substância orgânica submetida a ação
De fogo violento, até empipocar a opacidade,
Criar pústulas ou borbulhas com o calor,
Que irá derreter o gelo da timidez;
Arrebentar com o iceberg da ingenuidade, ao
Entrar no espelho a imagem irreal;
Espipocar em mil cacos a que enganou
Narciso; e pipocar a que vem nos enganar;
Papocar o nariz empinado; espocar tudo
Que haver de direito e normal; o orgulho
Erguido; o vício alcantilado que impede
A altivez de espírito e a soberba mental
E o empino da alma em direção ao céu;
Cortar em forma de ponta a unha que será
Cravada no peito do opositor; picotar o pecado;
Picar a mula para longe da mentira;
Empicotar o que não for verdade e só
A verdade prevalecerá, como o plantado do
Empetráceo, família e espécie das empetráceas,
Plantas dicotiledôneas, a vulgar empetrácea; e
Ruptura com a burguesia, que existe
Para empencar com os valores da mídia;
A burguesia pré-histórica, que sabe muito
Bem reunir ao redor de si as cifras e
Os lucros e os ganhos e juntar doutro
Lado a miséria e a pobreza e a desgraça;
Até quando deixaremos qualquer um
Nos encambulhar, nos lançar em encambulhada,
Como se fossemos penca, cachos de bananas
Ou cambulhada de trastes e de cacos e de
Restos de retalhos e com eles ter a
Certeza, de que não reagiremos, de
Que não tomaremos uma atitude e
Nem uma posição de opinião e
Muito menos uma mobilização, para
Tirar de nossas mãos, a dor, o sofrimento, a morte.
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