A madrinha
Como será que
Vou encará-la a
Bater de frente
Depois da morte
Da mãe nossa
Mãe preta minha
Da madrinha que
Tem razão por
Estar magoada
Pois me enclausurei
Não a procurei mais
Nem me interessei
Então tem o direito
Em não responder
As cartas a procurar
Esquecer de mim de
Todo mundo ligado
Direta indiretamente
Espero que a madrinha
Também comadre
Compreenda-me
Receba-me
Atenda-me para
Que possamos
Começar uma
Nova convivência;
Mãe pai que estão
Velhinhos toda ajuda
É necessária lá vou
Então para junto do
Meu povão com a
Corda do vento o
Bater das ondas
No meu coração
Ondas das praias
Da cidade do
Rio de Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário