O homem do raspadin
É um negro triste empurra
A carroça devagar para no
Bar bebe uma da roça diz
Que a rua está deserta
Está desanimado fala
Que tem raspadins de
Vários sabores porém
Mesmo com o calor
Poucas pessoas
Procuram o frescor
Do raspadin tenho
Pena quisera poder
Comprar todo o
Estoque que traz consigo
Só para ajudá-lo vejo-o
Seguir devagar a sumir na
Próxima rua a desaparecer
Na tarde quente o homem
Do raspadin ú um negro
Triste de bermudas curtas
Pernas firmes camisa rota
Segue com a tristeza segue
Com a pobreza de todo um povo
A vender no carro de raspadin
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