Nada do que me forma é condestável
Não sou como outrora o chefe supremo do
Meu próprio exército dos artilheiros o
Escudeiro-mor ficou esquecido o
Intendente das cavalariças reais quem cria
É a mídia o título de infante que nas
Grandes solenidades se colocava à direita do
Trono real quem cria é a propaganda
Ou enredo de carnaval onde a condessa
Samba em cima do carro alegórico a viver
Um sonho a pensar que é real hoje perdi a
Minha capacidade de complacente não sou
Mais transigente nem comigo mesmo pois
Aprendi com os outros a não ser mais tão
Condescendente com outrem hoje o ser que
Condensa uma virtude que tem o espírito
Condensador a aglutinar as boas qualidades
Da vida é sempre alvo de chacotas de
Gozações o próprio meio onde o homem vive
Faz com que sinta vergonha de ser
Um ser condensativo nas boas qualidades o
Homem condensante nos seus princípios é visto
Com maus olhos olhado de soslaio é mais
Perseguido do que um condenado sofre
Mais do que criminoso é tratado com um
Réprobo tem menos valor é bem menos
Respeitado do que um malvado nunca
Será condecorado receberá condecoração
Como recebem hoje os políticos ladrões
Nunca será nobilitado tanto quanto os ministros
Coniventes com a corrupção o entreguismo
Nunca será realçado à altura condal à dignidade
De conde com território condado a presença
Dele jamais será concupiscível exemplo desejável
Caráter ambicionável todos só quererão o
Conculcar calcá-lo com os pés como se
Fosse uma espécie de serpente venenosa uma
Erva daninha uma cobra traiçoeira todos só
Quererão o espezinhar o postergar a imagem dele
Desprezar o comportamento aviltar a pessoa tão
Bem formada é triste ver o vilipendiador ser
Enaltecido publicamente como homem de
Grandes serviços prestados à pátria é triste ver o
Desprezador da moral dos bons costumes
Presidir um congresso um senado nacional ou
Uma câmara de deputados é triste ver um
Conculcador com concúbito público em
Coabitação paga pelo povo em moradia de luxo
Com dinheiro de impostos que serviria para
Residência em comum é triste ver o nosso
Político concubinar-se com a roubalheira
Amasiar-se com a desonestidade de riso
Concrescível debochar do povo na televisão
De gozo que pode tornar-se concreto ao zombar
Do povo sem o menor pudor da concrescibilidade
Falsa nefasta nociva não respeita a opinião
Geral não se importa com o sentir da nação em
Saber se é concordante se é concorde com
Seus atos ações só desfruta das benesses
Quem é concordável só se aprova um
Projeto sobre o que pode haver acordo que
Trará lucros aos bolsos dos políticos roídos
Roedores o homem justo não fica concordado
Com isso o homem sensato não diz aceito
Não fica ajustado nem dá concluimento a
Qualquer ação do ímpio não põe conclusão
Ao ato do insensato não deixa concluir uma
Falcatrua nas mãos do justo o ímpio estará
Concluído o político estará acabado terminado
Seus dias finda sua permanência de conclavista
Encoberta pela impunidade parlamentar cabe ao
Povo então uma conclamação uma apelidação
Ao Lalau uma convocação ao Luiz Estevão para
Que devolvam à nação tudo que foi roubado
Nem julgamento concitativo onde o povo
Concitador com brado incitador grito excitador
Berro instigador uivo insuflador condene a todos
Sem exclusão à condição de mendigos
A concitação popular junto com a incitação dos
Pobres a instigação dos excluídos a insuflação
Dos desprivilegiados em ato concionário de resolução
Concional fazer concionar falar ao povo em comício
Para a renegar discursar numa assembleia
Pública saudar a nova eleição à classe dos mendigos
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