O que quero mesmo
É ser iluminado
Receber a luz
Dos grandes poetas
Mestres escritores
Acertar na mosca
Ter pé quente
O que quero mesmo
É sonhar mesmo a saber
Que não sou merecedor
De que na realidade
Tire a roupa para mim
Esteja nua em pelo
Pelada como a lua
A me esperar deitada
Em relva qualquer
Dalgum jardim
O que quero mesmo
É acreditar na verdade
Na coragem na fé
No fim do medo
Da covardia do terror
Por saber que temos que pagar
Cada palavra proferida
Cada molécula de ar respirada
Cada pensamento expelido
Vamos ter que pagar
Por cada injustiça falsidade
Por mais que paguemos literalmente
Ainda continuaremos a dever muito
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