Por não ter o corpo caloso o elo que liga os hemisférios cerebrais entre si
Sofro enormemente com o distúrbio do meu sistema nervoso central
Tenho a maior dificuldade para lidar com afeto evito contato com todo
Tipo de gente justamente pela aversão que causa a minha alexitimia a
Crônica doença que impede o meu desenvolvimento a minha fala
Locomoção toda a evolução do meu sistema psicossomático em
Evidência o cérebro acaba a ficar confuso obtuso opaco chumbado
Nublado tipo dia de procela tempestade daquela que quando vem a
Derrubar tudo a matar todo mundo a minha sorte foi não ter nascido
Com paralisia cerebral total aí a dificuldade seria bem maior o autismo severo
Apagão mental tomariam posse do meu ser tudo se acabaria aqui em
Mim como se nada fosse nada sou não ser esse pequeno pardalzinho que
Entra no barzinho onde estou a beber umas cervejas começa a catar
Sem cerimônia as partículas de restos de comidas que caem no chão
Passeia por entre as mesas por baixo das pernas dos fregueses sem
Reparar em ninguém sem observar a presença do pardal é maior do
Que todos nós reunidos aqui à volta das mesas a beber as nossas
Cervejas geladas olhamos para nada a falarmos de coisas fúteis
Vazias que o pardal não perde tempo em escutar em falar nem olhar o
Abstrato ai quem me dera ser esse pardal a catar essas comidinhas
Pelo chão sem medo de febre amarela de dengue hemorrágica do
Neoliberalismo da globalização das privatizações predatórias ai
Quem me dera levar uma vida assim igual a vida do passarinho que não
Precisa do FHC vulgo Fernando Henrique Cardoso dos seus asseclas
Não precisa do Antônio Carlos Magalhães toda a malvadeza que o
Acompanha durante toda a vida nem precisa do senado nem da
Câmara dos deputados com seus nepotismos legislaturas em causas
Próprias salários astronômicos vida fisiológica vegetativa sem
Expressão social física hoje estou aqui perdido nas reflexões a
Embolar todo o mingau a solar o bolo a deixar pubar a broa de
Milho como se fosse um mal cozinheiro porém é que estou com
Saudade do Rio de Janeiro esses dias vi no jornal a foto da Velha
Guarda da Portela a foto do Luiz Melodia representantes natos da nata
Carioca do povo da Cidade Maravilhosa ai que saudade mata amor
Também de amor sou capaz de morrer sem pestanejar sem pensar
Duas vezes só deixar a paixão a saudade consumirem o meu ser
Que quando perde a inspiração a criatividade a meditação vira um
Mendigo andrajoso que se arrasta pelo chão fuça na lama chapina nos
Esgotos nas sarjetas dos guetos de valas negras com crianças
Barrigudas olhos esbugalhados remelas nos olhos catarros amarelos
Grossos a escorrer pelas narinas a entrar pelas bocas de dentes
Estragados babas constantes fico podre assim também quando perco
A contenção mental não consigo soltar a língua numa lenga-lenga
Desastrosa infinita que tanto gosto de usar para engabelar os amigos
Os ouvintes como se fosse um locutor frustrado sem microfone um
Astro sem fama sem sucesso uma estrela sem céu apagada caída
Sem poder voltar ao firmamento por não saber o caminho de volta por
Não saber a senda a trilha de como se faz para se fixar de novo no
Universo ainda bem que hoje é sexta-feira amanhã é sábado depois de
Amanhã é domingo vou poder ver meus pais os meus irmãos no fim de
Semana só volto a trabalhar na segunda-feira trabalhar pois escrever
Pretendo escrever se Deus quiser não mandar ao contrário tanto no
Sábado como também no domingo até a hora da minha morte
Amém que é assim que se fala um bom cristão um bom crente em Deus
Na esperança na segurança na fé na luz que ilumina os caminhos a
Evitar os tombos nas trevas as caídas inesperadas terríveis que nos
Deixam à margem das estradas sem o rumo a seguir sem a direção a
Tomar a procurar a todo custo para encontrar a volta providencial o
Atalho a trilha sem os percalços as moitas de matos sem os
Espinheiros com as minhocas para colocar nos anzóis fisgar os
Peixes descuidados que não sabem conhecer a armadilha que os tirará
Do meio ambiente d'água salvadora os lançará na poeira da terra
Expostos à luz do sol às moscas mosquitos depois esquecidos feitos
Despojos que são rejeitados pelos gatos é duro quando se é rejeitado
Digo isto porque sei o que é ser rejeitado pois sofro com a minha rejeição
Sofro com o desprezo que as pessoas me dão é duro quando alguém que
Até conhece a gente quando nos ver faz aquela cara de desagrado a
Demonstrar que somos uns ETs somos uns aliens uns estrangeiros no
Mesmo solo que nos pariu na mesma tribo no mesmo bando assim me
Sinto como se fosse um pássaro perdido que de repente encontrou o seu
Bando voou em direção a cantar a piar de alegria foi recebido a
Bicadas teve os olhos arrancados caiu do voo a morrer contra a dureza
Do chão é triste muito triste passar no meio dum grupo de
Representantes da raça humana sentir a frieza do desprezo da
Indiferença a demonstração do repúdio que nos enche de agonia de
Angústia nos faz ficar humilhados humilhantes tímido desconfiados
Prestes a chorar de desgosto são cinco horas trinta dois minutos o
Tempo passa muito rápido parece que voamos as eras continuam em
Frente a nos deixar atrasados sem o conhecimento de verdadeiro
Modernismo da verdade absoluta dos princípios que seguem o alcance
Da felicidade da abertura para uma vida promissora com perspectiva de
Melhoras fartura já nem sei mais o que fazer nem sei mais o que falar
Quero só estar igual a um surdo sem ter também nada para escutar
Assim não deixarei em evidência a parte ruim que me cabe dentro de mim
Poderei até enganar as pessoas como se fosse uma pessoa de qualidade
Um homem de verdade não esta ambição não este projeto que não deu
Certo esta falta de formação de sentimento aí enganarei a todo mundo
A falar que estou a agir pelo bem da humanidade pelo bem do futuro do
Homem pelo bem da preservação do universo te garanto que pode ter até
Gente que vai acreditar como pode ter até gente que vai me enxotar como
Se fosse um maluco sanguinário bebedor de sangue de crianças
Inocentes indefesas porém a criança sou eu sou o que sofre as
Consequências das violências da pedofilia na internet do abuso sexual
Do estrupo do extermínio puro simples sou o que sofre com o
Espancamento até à morte com o cárcere privado com o confinamento
Em entidades tipos as Febems que aumentam o índice de revolta de
Agressão que geram as mortes que todos conhecemos pelos jornais
Deixai vir a mim as criancinhas das crianças são os reinos dos céus
Gostaria que a Terra o mundo o universo também fossem das crianças
Não só o reino dos céus gostaria que as crianças fossem felizes aqui
Também antes de irem ser felizes no reino dos céus quero pedir a todos
Que amam as crianças para protegê-las livrá-las do mal não violentá-las
Nem seviciá-las quero pedir a todos que não usem na internet a página de
Prostituição infantil quero pedir a todos para pedirem a Deus pelas crianças
Já que não adianta pedir aos governos aos políticos pelas crianças pois
São os causadores da miséria da pobreza da desgraça em que vivem
Os milhões de crianças abandonadas no meu país quero pedir ainda já que
O meu tempo se esgota o papel está a chegar ao fim que quem puder chore
Derrame a maior quantidade de lágrimas que puder para amolecer o
Coração dos homens já que lágrima mole em coração duro tanto bate até
Que amolece o dono do coração vai se sensibilizar mudar de
Comportamento mudar de atitude em relação aos seres pequeninos que
São os donos do futuro que não devem nem podem herdar a nossa
Herança do mal para fazerem o mesmo que fizemos com as gerações vindouras
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