sexta-feira, 9 de março de 2018

Um maior bem do homem é ser desinteresseiro; BH, 0300502001; Publicado: BH, 0230402013.


Um maior bem do homem é ser desinteresseiro
Levar uma vida de desambicioso mesmo que o
Caminho da sociedade seja desajustado se
Sinta inadaptado desaclimado a ter alguma
Virtude pois o virtuoso fica desambientado o
Conjunto o leva a ser ambicioso apegado aos lucros
Mesmo quando aprende a ser desamorável com
A matéria segue então sozinho desamparado
Solitário desprotegido vítima de desamparo de
Abandono desproteção falta de auxílio hoje o que
Mais temos é homem virtual não virtuoso o que
Tem valor é o espancador dos valores aquele que
Desanca o honesto o sóbrio o reto o que manda no
Momento é o desancador o que faz o esbordoamento
Do bom o invejoso que prega o espancamento
De quem pratica o bem é o desancamento o linchamento
Do comedido na bebida na comida no amor é
O desaferrar do porto da volúpia que faz o maior bem
Levantar âncora da prostituição de deixar de
Ser escravo dos vícios desancorar das covas
Abissais passar um sabão no mau dar um ralho
No nocivo um pito no maldito basta de só
Descompostura no justo reprimenda no que anda
Na retidão é hora de desanda também no ímpio
É por isso que digo que devemos nos desanexar
Da mídia da moda da sociedade falo
Em meu nome em nome daqueles que
Querem separar o joio do trigo desligar da vida
Virtual desanichar da alma o orgulho
Desalojar do espírito a soberba do nicho a
Angústia a opressão quando mais cedo
Aprender a desenfadar-se do tédio melhor a
Aliviar-se ainda do nojo da vida vazia bem
Como consolar-se por não atingir por enquanto
Um plano mais elevado desanojar do medo de
Morrer assim dizer meu medo não é morrer
Meu medo é morrer sem ter feito nada sem
Nada fazer no oco fútil inútil o medo é o da
Morte que causa luto a morte negra densa
Opaca de parasita de pária de verme que
Nada faz em nome da humanidade duma
Causa duma lei ou dum princípio abandonar
O mundo é o nosso fundo hoje ou amanhã
Não devemos o desproteger o que atingiu toda a
Maturidade de viver sabe muito bem como
Desapadrinhar a morte é desapaixonado pelos
Desejos é equilibrado nos anseios indiferente
Ao que o destino apresenta imparcial vive
A despreocupar-se como viver o que comer o que
Beber? o que ter por prazer? desinteressar-se completamente
Pelos tesouros de ouros brilhantes distrair em olhar
O céu confortar com a terra alegrar com a água
Desapaixonar pelo apego ao medo de morrer
Morte eclipsamento ausência desaparecimento
Quem sabe não passa por isso tudo o sábio não
Sofre tal humilhação a sabedoria mostra quão
Independente é quem a possui o conhecimento
Cria o desafeiçoado a inteligência gera todo despegado
Desapegado de tudo onde o que morre é só o
Corpo não o ser gosto de ver um desamoroso do
Conforto exterior que tem desapegamento pelas
Riquezas desapego pelo luxo anda desapercebido
Desprevenido desacautelado a cantar somente
Com a segurança da esperança da fé da
Sorte mors ultima ratio a morte é a última
Solução de tudo notu proprio pelo próprio impulso
Espontaneamente o mais natural boa possível o
Desapercebimento falta de precaução são o que
Criam o desapiedado o ser desumano cruel
O desabalado é o primeiro a cair o furioso torna-se
Um irracional o desenfreado come cru o desapoderado
Não tem o poder de evitar o caos perde o domínio
Priva-se da posse de si próprio não sabe como abandonar
As trevas nem como desapoderar-se das correntes é
Viver envergonhado de viver é triste viver corrido
Logrado a lograr desapontado a desapontar é melhor
Morrer cessar o desaponto esquecer aquilo que sabia
Desaprender ter comportamento desaprimorado
De ser que não tem primor é indelicado é mais
Difícil do que desaportuguesar tirar o caráter de feição
Portuguesa de nossa língua falar desportugueso
Desportuguesas desportuguesa qual língua
Iríamos adotar? o que fazer com a desapropriação o
Esbulho deixado aqui pelos colonizadores? não quero
Ser um censurador da história nem posso nem a
Capacidade suficiente tenho mas sou um reprovador
Sou um desaprovador das relações entre Brasil Portugal
Sem guerras derramamento de sangue porém
Os portugueses deveriam devolver tudo que já
Nos roubaram nos roubam em todos esses séculos
O que digo denota contém exprime desaprovação
Sou desaprovativo dessa união pois Portugal tem só
Aproveitado tudo o Brasil não aproveitado nada
Segue abandonado perdulário pela história teve
Seu passado todo desperdiçado o sangue dos
Nossos bravos brasileiros que foi derramado continua
Desaproveitado o de alguns deles como o de Tiradentes
Foi até profanado por falsos historiadores gostam
Do desperdício que é feito aqui adoram quando
Falta progresso nos nossos estudos falta de aproveitamento
Correto de nossas riquezas para o nosso benefício comum
Aplaudem o nosso desaproveitamento já que é tudo deles
Nem a língua é nossa desperdiçar assim o sangue
Deveria ser um crime não aproveitar nenhum pouco
Do nosso valor é crime hediondo desaproveitar a nossa
Coragem a nossa fé desaquartelar a mentira
Expulsar a falsidade é expandir a liberdade devemos
Mudar de rumo desarranchar do muito hostil extrair
O dente dolorido extirpar o tumor arrancar o mal pela raiz
Desarrancar inteiramente com extirpação com
Desarraigamento todo empecilho percalço que nos
Afastam da evolução com arrancamento de qualquer
Coisa que leva para longe de de nós as coisas boas
Aqueles que querem desaromatizar tirem meu mal hálito
Ao desaromar-me com perfumes a impedir o aroma
Natural do meu corpo digo-os pior é apodrecer vivo
É atrapalhar os fluídos da natureza perturbar
O fluxo do universo mau cousa é provocar a discórdia
Desarmonizar a natureza covardemente

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