quinta-feira, 23 de julho de 2015

MIKIO, 185; BH, 030602013; Publicado: BH, 0230702015.

Camarada a vida é assim companheiro
Amigo a vida não nos apresenta
Surpresas somos tão antigos arcaicos
Ultrapassados conservadores provincianos
Pré-históricos com currículos da idade da
Pedra lascada que não podemos mais nos
Surpreender com a vida estamos tão distantes
Dos nossos objetivos que nos contentamos com
As migalhas nos atiradas pelo destino o
Que somos é tão pouco tão raso vazio
Superficial que a superfluidade
É o nosso complemento inda
Vamos com tanta sofreguidão ao pote
De mel que nos lambuzamos com
Tanta ansiedade ao pote de ouro
No fim do arco-íris que perdemos
Todo o ouro encontrado antes
De voltarmos ao início camarada a
Vida para nós companheiros amigos é
Um vale da sombra da morte
Se andarmos um ao lado doutro
Poderemos sobreviver neste mar de
Incertezas desesperanças faltas de
Perspectivas somos os animais protagonistas
Desta fábula chamada vida os primatas
Personagens desta saga triste
Repleta de reminiscências cheias
De incongruências crueldades
O que sabemos ser sem pestanejar é
Ser cruel o que carregamos dentr
Do ser sem desalojar é a maldade
O que temos na mente que não
Nos deixa pensar em nada nem nos
Nossos semelhantes é a ruindade

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