Numa era em que até o sexo é
Explícito bradais que a poesia
Tem que ser implícita nesta
Época tão moderna onde o corpo
Nu dita a moda uivais que o
Poema não pode ser tão nu ora
Minhas doloridas bolas implodimos
Explodimos demolimos o conservadorismo
Cultural político religioso sexual
Comportamental já virdes alguma
Aurora implícita? acaso o ocaso que não
Seja explícito? a poesia é tão boa
O poema é tão bom que se
Soubesse, teria perdido a virgindade
No útero de minha mãe deixai
Em paz as letras adormecidas nos
Bosques deixai esquecidas as
Palavras perdidas nos pântanos não
Façais barulho de assembleias universais
Por um útero ser laico ou um
Estado ser mínimo quando a
Terra se arruma não deixa nada
Por cima outras atlântidas irão
Para os fundos dos mares os oceanos
Engolirão muitos continentes a
Deus querer ou não vós sereis o
Pré-sal da terra quando daqui
Há milhões de anos as brocas de
Diamantes atingirem as reservas
De óleos no fundo do fundo do
Mar e em forma de petróleo
Voltareis no juízo final como
Principal combustível da matéria-prima
Que viraram vossas matérias
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