Os homens semelhantes primatas partem
Cedo geralmente não sabem para onde
Deixam aqui seus monumentos monumentais
Que podem reverenciar suas memórias por
Várias eternidades inúmeras posteridades
Incontáveis infinitos os homens semelhantes
Primatas são curtos grossos perecíveis
Com datas de vencimentos sonham
Em perpetuar carnes ossos criam
Colossos que não poderão apreciar
Muito implícitos em si suas obras
Explícitas não explicam as causas
Que os levam à destruição a acabar
Com a civilização a obra maior
Desses homens o que os representam no
Tempo com presença no espaço nos
Mais inimagináveis terrenos é o
Esqueleto é a caveira que é o
Homem registros vestígios códigos
Fósseis secretos poeiras de mistérios
O esqueleto sim a caveira idem
O homem não o homem perdeu o
Vínculo com o homem quer construir
Uma nova Torre de Babel não quer
Construir um novo homem
Conforma-se em ser feito de papel
Um papel secundário duma
Personagem que não conta a
História ilude constrói pontes
Cordas entre abismos mas de si
O que fica o que edifica por dentro
É o esqueleto é a caveira a sorrir
Viva do morto que o homem foi
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