sábado, 3 de março de 2018

Ai quem me dera tivesse o poder o dom de encontrar uma saída; BH, 040102001; Publicado: BH, 0270502013.

Ai quem me dera tivesse o poder o dom de encontrar uma saída
Para todas as dificuldades arquitetar um plano de
Emergência imaginar uma solução para todos os
Problemas conjecturas conceber uma ideia boa
Gerar uma resolução que agradasse inventar respostas
Adequadas às todas as perguntas produzir a felicidade
O prazer engendrar a alegria imaginar uma vida
Melhor craniar pensamentos vivos lúcidos racionais
Ai quem me dera numa craniectomia numa operação
Cirúrgica extirpar toda a porção ruim da caixa craniana
Ver numa craniografia numa descrição científica tal
Uma radiografia se ainda há algo que preste pedir
Ao craniógrafo que tudo de ruim no meu craniolar
Na minha craniolária a concha onde guardo o cérebro
Seja deixado do lado de fora quero que seja feito
Um estudo na craniologia que é a arte de conhecer
As faculdades dos indivíduos para ver se o meu teor
Craniológico traz algo de útil à humanidade estou
Cansado de ser fútil sem utilidade só o tal do
Craniologista um versado craniólogo para me
Responder se tenho salvação também apelar ao
Craniomante pessoa que pratica a craniomancia
Suposta arte de adivinhar as disposições morais
Intelectuais pela observação do crânio preciso saber
O que se passa dentro da minha cabeça estou a
Ficar maluco só um craniômetro só um instrumento
Craniométrico para fazer uma craniometria uma
Medição de diâmetro para saber se está a
Diminuir a apertar o meu cérebro se está a
Crescer ou se está normal comum sei que não está
Vou descobrir numa cranioscopia ao examinar ao
Apreciar pela análise do cranioscópico do
Cranioscópio numa craniostomia final pela qual
Se abre a caixa craniana a desvendar todos os meus
Mistérios a razão dos meus medos das minhas
Covardias as fontes das minhas mentiras falsidades
Ilusões secar depositar a areia a única água que
Fluirá é a água da verdade a água da realidade da
Saúde mental da alegria da cracoviana dança de
Origem polonesa da força da resistência do
Cracoviano da Cracóvia Polônia todo craguatá
Cranial toda planta  espinhosa que dá frutos ácidos
Vou indicar a posição do lado de fora mais próximo
Só o que for bem saudável do lado de fora igual ao
Crás o som imitativo da voz do corvo não fará mais
Eco no meu ouvido a mistura crasio do grego
Krasis de temperamento crassi do latim crassu
De grosso não será mais encontrado em abundância
Como de crassicolo que tem o pescoço grosso de
Crassicórneo que tem os cornos ou antenas espessas
Será o fim da loucura que quer me exterminar
Sobrará aquilo que realmente é aproveitável vejo que
Nada será aproveitável não possuo estoicidade
Firmeza de espírito austeridade de ação não conheço
A resignação do estoicismo da escola filosófica fundada
Por Zênon na Grécia no século III a.C que pretendia
Tornar o homem insensível aos males físicos morais
Principalmente rígidos de moral rigirismo de costumes
Indiferença para com os bens da terra não atingi
Não atinjo penso que nunca atingirei o equilíbrio
Dum estoico jamais serei impassível um indivíduo
De ser rígido quanto mais sou o que choro à toa que
Sofro sinto dor que não tenho nem a segurança
Da craca, molusco que vive nos rochedos, ou nos 
Costados dos navios quanto mais sou o que não tenho
A substância do cromo de símbolo Cr da cozinheira
De bar mulher que cozinha em botequim com seu
Cozinhado seu cozido de espelunca de beira de estrada
Com guisado de plebe rude tem mais conhecimento do
Que sou tem mais sabedoria do que sou na minha vã
Pretensão que só conhece sabe da cozedura da
Cocção de ervas hortenses panelada caldeirada
De ignorância o utensílio em que se faz a comida
A cozedeira é o coité que antes servia de repouso ao
Meu cérebro que se viu de repente igual ao cavaleiro
Que perdeu a armadura que o cobria as coxas
Ficou sem o coxote a cavalgadura sem a manta a
Cobertura da sela o coxomilho esquecido na coxia
Lugar ocupado por um cavalo na estrebaria a
Passagem estreita entre dois renques de bancos é
Larga demais para mim em companhia do meu
Pequeno combalido ser na prancha em certas
Embarcações para dar passagem da proa à popa
Nem arrisco-me sento no assento móvel com
Dobradiças nos teatros deixo vago morro no
Corredor antes de chegar à câmara ao espaço livre
Entre os bancos dum ônibus dum bonde escondo
Minhas sobras meus restos meu coxêndico os ossos
Dos quadris os quais com o sacro formam a bacia de batismo
Ou pelve a claudicação que arrasto o crônico
Manquejamento cosálgico a coxeadura pela coxalgia da
Dor na articulação da coxa com a bacia à coxal da
Anca que mesmo o doce servido no pires chato no
Cavilhete deixa-me ficar contente abrir covas para o
Plantio das mudas de plantas como se fosse covear
Espaço para as almas no lugar onde se abrem sepulturas
A ter ofício de coveiro o desprezível covato tal o cesto
Para apanhar peixes no rio o covo do covão no preço
Desse ato na abertura de covagem de côvado padrão na
Antiga medida de comprimento que tinha três palmos
Correspondia a 66 centímetros veio do latim cubitus
De covacho de indigente por cima um couval um plantio
Verde de couve para encobrir o couto onde poderiam
Asilar-se os criminosos em refúgio de valha couto asilo
De courame de grande quantidade de couros curtidos
Que a couraçada o revestido de metal o blindado tal o
Navio couraçado não impede o ataque a coura do
Cascudo do gibão para guerreiros de coira do coulomb
A unidade internacional símbolo  C equivalente à
Quantidade de eletricidade transportada num segundo
Por uma corrente dum ampere é a quantidade de eletricidade
Que se deposita 0,111g de prata numa cuba com nitrato de prata

Nenhum comentário:

Postar um comentário