sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Juro que perdi; BH, 0300602000; Publicado: BH, 0160902011.

Juro que perdi,
Confesso que perdi,
Como o bandido sanguinário,
Que acabou de cair,
Nas mãos da polícia,
E também perdi;
Cai de mãos algemadas,
Rendi-me em tempo,
Pois poderia ser executado,
Que a meta da polícia,
É exterminar, acabar
E não recuperar;
Perdi, bem sei
E não existe salvação,
Saída ou válvula de escape:
Só a perdição,
Só o cárcere, a prisão;
A masmorra onde adormecem,
As feras no calabouço;
O resto de inteligência,
O sepulcro da ignorância,
A partitura perdida,
Do concerto sinfônico da morte.

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